Por Daniel Ferreira - Assessoria de Comunicação da Diocese de Pesqueira
“O acesso à água é outro fator que também merece ações urgentes. É importante ter referências de outras experiências bem sucedidas como a do P1MC no Brasil”, comentou Ivan Arnold, diretor de Nativa, uma organização membro da Rede Chaco com forte penetração no Chaco Boliviano. Assim como a ASA se constitui numa rede de organizações, a Rede Chaco também se firma como um conjunto de instituições que vêm construindo uma trajetória de luta e resistências pelos povos que habitam o Grande Chaco Americano.
Ainda durante o evento, Neilda Pereira se reuniu com representantes dos países do Paraguai, Uruguai e Argentina para discutir estratégias do Programa Sede Zero. Iniciativa inspirada e pensada a partir da experiência do P1MC no Semiárido brasileiro.
Grande Chaco Americano – É uma região em que vivem 7 milhões de habitantes. Lugar de 30 etnias com pelo menos 29 línguas com diferentes graus de vitalidade. Ambientalmente, é o maior bosque seco do mundo e a segunda massa florestal americana. Possui uma diversidade biológica única.
Em um milhão de quilómetros quadrados localizados no centro do continente Sul-americano. Os países Argentina, Bolívia e Paraguai estão dento desse ecossistema. Uma das regiões de maior diversidade ambiental e biológica do planeta e a maior área de bosques do continente depois do Amazonas.
É nesse espaço geográfico que e se apresenta, ao mesmo tempo, a diversidade e as urgências sociais gritantes e uma forte pressão sobre o ambiente. Uma região com fome de desenvolvimento equitativo e sustentável em benefício da humanidade. É com esta visão que se organizou a Rede Chaco, um coletivo de organizações da Argentina, Bolívia e Paraguai que pretende incluir o Chaco na agenda mundial.
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