quarta-feira, 15 de março de 2017

ADESSU Baixa Verde promove capacitação de pedreiros para a construção de cisternas de placas

Por Jéssica Freitas, comunicadora popular da ADESSU Baixa Verde



Com o objetivo de fortalecer e socializar experiências no processo de construção de cisternas de placas e dialogar sobre a conjuntura política e reforma da previdência. Foi realizada na manhã desta segunda-feira (13), na ADESSU Baixa Verde, uma capacitação para 16 pedreiros que ficarão encarregados da construção das Cisternas do Programa Aditivo Um Milhão de Cisternas - P1MC, que está sendo executado pela Associação, nos municípios de Flores e Serra Talhada-PE.

A capacitação tem duração de 05 dias, mas levando em consideração a experiência prática que os pedreiros já possuem, a equipe decidiu realizar um primeiro encontro teórico e os demais acontecerão em práticas de construção já nas residências das famílias. Durante toda a manhã, os pedreiros e a equipe do programa debateram sobre as dificuldades encontradas no processo de construção, a qualidade das implementações sociais e os benefícios que o processo tem gerado na vida das famílias e também dos pedreiros, a partir da geração de renda.

Em grupo, eles dialogaram sobre características que diferencial uma cisterna com e sem problemas técnicos, como a utilização de materiais de boa qualidade, a localização adequada, o cuidado com o acabamento e também o comprometimento das famílias em mobilizar serventes de pedreiros para a construção. 

No final do encontro, os pedreiros assistiram a uma palestra e discutiram sobre a atual conjuntura política, econômica, social e política do país. Antonio Filho, assessor jurídico da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco - FETAPE, apresentou informações esclarecedoras sobre a proposta de Reforma da Previdência, apresentada pelo Governo Federal e que representa um retrocesso na conquista de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Se aprovado, o projeto determina que a idade mínima para se aposentar será de 65 anos, com pelo menos 25 anos de contribuição à Previdência.

Os pedreiros avaliaram o encontro como um importante processo de formação, pois é uma oportunidade de troca de experiências entre eles, e um espaço de discussão sobre a realidade de cada trabalhador e trabalhadora. Ao relatar as mudanças que o Programa trouxe para suas vidas, muitos destacaram a qualificação para o mercado de trabalho e a geração de renda para suas famílias a partir do trabalho na construção de cisternas.

O pedreiro Evandro Alves, da comunidade Rosário, município de Flores contou que aprendeu o ofício e a começou a trabalhar com seu tio. Hoje ele já perdeu a conta de quantas cisternas já construiu a partir de projetos como o Programa Um Milhão de Cisternas - P1MC e o Programa Uma Terra e Duas Águas - P1+2.




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