sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Assessoria Técnica e Extensão Rural – ATER

Por Roseane Moraes/Comunicadora da ADESSU Baixa Verde


A manhã do segundo dia do Encontro Estadual da ASA PE é marcada pelas visitas às experiências de agricultores e agricultoras do Pajeú. Algumas delas foram apresentadas no próprio espaço do Stella Maris, como é o caso da Assessoria Técnica e Extensão Rural, que teve sua linha do tempo facilitada por Giovanne Xenofonte, do CAATINGA, organização que já desempenha um trabalho firme no sertão do Araripe, voltado para a Assessoria Técnica e Extensão Rural.

O debate sobre o tema, principalmente para o Nordeste, foi iniciado e teve suas reflexões direcionadas a partir de quatro eixos: a evolução dos serviços da ATER, as ações do Estado e políticas públicas, a organização dos agricultores e agricultoras e os espaços de controle social, retratando os principais e relevantes acontecimentos ao longo do tempo, desde as primeiras expressões ligadas à assessoria técnica rural no Brasil e no Nordeste, até os dias atuais.

Ao longo da facilitação o público participante, que envolvia agricultores, agricultoras, técnicos e técnicas das organizações que compõe a ASA PE, assim como as organizações convidadas, tiveram a oportunidade de também contribuir na construção/complementação da linha do tempo, relembrando acontecimentos determinantes para ATER, provocando discussões, e partilhando experiências das suas realidades e territórios.

A partilha e o compartilhamento das experiências, realidades e a própria ferramenta da sistematização, através da elaboração da linha do tempo, possibilitou aos participantes visualizar a evolução e inserção das organizações na construção da assessoria técnica, a evolução da própria ATER, e os sujeitos que foram sendo envolvidos nesse processo, como é o caso das mulheres e da juventude. 

Os debates também giraram em torno de questões do papel das organizações que compõem a ASA PE, o papel do Estado, o papel histórico da ASA nos territórios, sobre o significado do momento atual brasileiro e as estratégias para evolução e universalização da Assessoria Técnica e Extensão Rural.

“A ASA dá uma dica através de suas ações, que o caminho da ATER no Semiárido, tem a perspectiva para além da construção de tecnologias sociais, mas efetivamente construir conhecimentos nos vários campos, diz Giovanne”. 

Nenhum comentário: