Kátia Gonçalves – Comunicadora Popular
do Cecor

A troca de experiências aconteceu por
meio de instalações pedagógicas, apresentações culturais, feira de saberes e
sabores, tendo como foco o tema: “Diálogo
de Conhecimentos em Agroecologia: Terra, Território e Soberania Alimentar”. De
acordo com Andréa Oliveira, os
dias foram ricos pela multipluralidade de povos e conhecimentos. “Um dos pontos interessantes foi a discursão
sobre a realidade dos jovens camponeses e seus direitos, inclusive ao acesso a
créditos e à assistência técnica”, destacou.
Os principais eixos temáticos foram os
impactos e conflitos gerados pelo agronegócio e pelos projetos que ameaçam a
terra, a água, o território e a soberania alimentar das comunidades, dos povos
tradicionais e movimentos sociais em Pernambuco. Segundo Kelle Souza, o Seminário buscou alertar as
lideranças que já trabalham com agroecologia, principalmente a sociedade
acadêmica que, às vezes, só pensa em gerar lucros sem se preocupar com o meio
ambiente.
“Infelizmente alguns formandos saem das universidades pensando em
ganhar dinheiro e pouco se preocupam com o meio ambiente. Isso é lamentável
porque no futuro a gente pode ter
dinheiro, mas não teremos água, solo para plantar, nem espaço para viver,
respirar. Precisamos acordar para não privatizarmos a vida humana”, alerta
Kelle Souza. O
evento foi promovido pelo Núcleo de Agroecologia e Campesinato (NAC/UFRPE), em
parceria com movimentos sociais e instituições do Estado e da sociedade civil.
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