sexta-feira, 17 de abril de 2015

Troca entre equipes marca formação do Programa Sementes do Semiárido

Por Eduardo Amorim - Núcleo de Comunicação do Centro Sabiá

Formação do Programa Sementes acontece também
em Caruaru, Agreste de Pernambuco 
Equipes de quatro organizações desde ontem trocam experiências na formação do Programa de Sementes do Semiárido, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), que vem sendo realizada em Caruaru. A ideia é fortalecer a luta pelas sementes crioulas, que geram liberdade e autonomia para os agricultores e agricultoras, que irão poder escolher quais gêneros plantar e ainda produzir alimentos mais saudáveis para eles mesmos e para a população.

Além do Centro Sabiá, que recebe o encontro, que segue até hoje (17), no município, representantes do Centro de Mulheres do Nordeste, Casac (SE) e Copabacs (AL) trocam experiências na “Capital do Forró”, enquanto formações do mesmo Programa acontecem simultaneamente por todo o Semiárido, em Fortaleza (CE), Ouricuri (PE) e Irecê (BA). O Programa de Sementes do Semiárido atua nos nove estados nordestinos, com dezenas de organizações responsáveis pela execução do projeto.

Coordenador local do Centro Sabiá, Carlos Magno, conta que na região há uma demanda para que se implementem os bancos de sementes crioulas, especialmente porque muitas vezes o material que é distribuído pelo poder público chega atrasado e ainda contaminado por veneno. Ele destaca ainda o custo para os agricultores que compram sementes e que “apenas seis empresas detém 59% do mercado de sementes do mundo”.

Além da troca de experiências, a coordenadora do programa Sementes no Centro Sabiá, Sandra Rejane, acredita que foi muito importante a participação da agricultora Joelma, de Cumaru (Sítio Pedra Branca), que deu seu depoimento ressaltando a importância dessa iniciativa para as comunidades.

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