Por Eduardo Amorim - Núcleo de Comunicação do Centro Sabiá
Formação do Programa Sementes acontece também em Caruaru, Agreste de Pernambuco |
Equipes de quatro organizações
desde ontem trocam experiências na formação do Programa de Sementes do
Semiárido, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), que vem sendo realizada em Caruaru. A ideia é fortalecer a luta
pelas sementes crioulas, que geram liberdade e autonomia para os agricultores e
agricultoras, que irão poder escolher quais gêneros plantar e ainda produzir
alimentos mais saudáveis para eles mesmos e para a população.
Além do Centro Sabiá, que
recebe o encontro, que segue até hoje (17), no município,
representantes do Centro de Mulheres do Nordeste, Casac (SE) e Copabacs (AL)
trocam experiências na “Capital do Forró”, enquanto formações do mesmo Programa acontecem simultaneamente por todo o Semiárido, em Fortaleza (CE), Ouricuri (PE) e Irecê (BA). O
Programa de Sementes do Semiárido atua nos nove estados nordestinos, com
dezenas de organizações responsáveis pela execução do projeto.
Coordenador local do Centro
Sabiá, Carlos Magno, conta que na região há uma demanda para que se implementem os
bancos de sementes crioulas, especialmente porque muitas vezes o material que é
distribuído pelo poder público chega atrasado e ainda contaminado por veneno.
Ele destaca ainda o custo para os agricultores que compram sementes e que
“apenas seis empresas detém 59% do mercado de sementes do mundo”.
Além da troca de experiências,
a coordenadora do programa Sementes no Centro Sabiá, Sandra Rejane, acredita que foi
muito importante a participação da agricultora Joelma, de Cumaru (Sítio Pedra
Branca), que deu seu depoimento ressaltando a importância dessa iniciativa para
as comunidades.
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