
Após a mística, a coordenadora executiva da Articulação no Semiárido Pernambucano (ASA-PE), Neilda Pereira, explicou que é preciso a partir da água pensar em outras políticas diferenciadas para o Semiárido. “Estamos praticamente no final do ano, mas precisamos aproveitar todos os dias e horas. É chegado o momento de colocar nossas propostas no papel para apresentar nas conferências que já começam em novembro. Todos precisam defender suas propostas com clareza e consolidar nossas ideias”, reforça Neilda.
Logo em seguida, o agricultor agroflorestal e coordenador do Conselho de Desenvolvimento Municipal de Exu, Vilmar Lermen, apresentou o painel de experiências sobre as ações desenvolvidas na linha de preservação das sementes e soberania e segurança alimentar, usando como modelo o sistema de produção agroflorestal ecológico, implantado com sucesso na propriedade de sua família na comunidade dos Paus Dóias, na cidade de Exu, Sertão do Araripe.
“O Nordeste precisa cobrar mais apoio do Ministério do Meio Ambiente para os sistemas de agroflorestais no Semiárido. Isso acontece há mais de dez anos nas regiões da Amazônia, mas para o Sertão o apoio é muito tímido’’, afirma Vilmar.
Ainda de acordo com Vilmar, Pernambuco precisa se apropriar das políticas e experiências com bancos de sementes coletivos municipais, como já acontece nos estados da Paraíba e Alagoas.
No final da sua explanação, Vilmar falou da importância dos agricultores e agricultoras familiares ocuparem os espaços disponíveis nas organizações, sindicatos, associações, e na própria ASA, para a estruturação das políticas de convivência com o Semiárido.
*Comunicadora do Cecor
**Assessora de Comunicação da Casa da Mulher do Nordeste
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