quinta-feira, 6 de setembro de 2012

"Não tenho mais que andar léguas para buscar água", diz agricultora que recebeu a cisterna 500 mil


Fonte: Site ASA Brasil

Com muita alegria e emoção a agricultora Maria Nazaré da Silva Lima, do Assentamento Serrote Feio, no município de Madalena, distante 180 km de Fortaleza (CE), recebeu ontem (4) da ministra Tereza Campello, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), a cisterna de placa número 500 mil do Programa Água para Todos do governo federal, que conta com a parceria de entidades da sociedade civil, entre elas, a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA).

Dona Nazaré apertou junto com a ministra o último parafuso para fixar a placa na parede da cisterna. “Vou agora cuidar ainda mais de minha família, com água limpinha. Não tenho mais que andar léguas para buscar água”, disse emocionada. Além da agricultora, outras nove famílias do assentamento Serrote Feio possuem cisternas construídas pela ASA. Em todo o município, a Articulação contabiliza 936 reservatórios. A água armazenada na cisterna é utilizada para beber, cozinhar e escovar os dentes.

O evento de entrega da cisterna contou com a presença de membros do Fórum Cearense pela Vida no Semiárido (FCVSA) – Articulação que representa a ASA no Ceará, representantes do governo e diversas lideranças comunitárias, entidades da sociedade civil e sindicatos de trabalhadores rurais.

A ministra Tereza Campello ressaltou que muita gente não acreditava que fosse possível a construção de tantas cisternas e hoje se celebra essa marca com o objetivo de avançar muito mais. “É uma tecnologia social bem sucedida para o homem e a mulher do campo, que terão água de qualidade perto de casa. Queremos universalizar essa ideia que começou a partir de um sonho da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), que ajudou na realização do mesmo”, destacou a ministra.

Para Cristina Nascimento, coordenadora executiva da ASA pelo estado do Ceará, esse momento representa a realização de um trabalho que vem sendo construído há alguns anos. “Sem o apoio das entidades que compõem o Fórum [Cearense pela Vida no Semi-Árido] e do governo federal seria impossível à conquista dessa marca que, sem dúvida, ficará na história. Chegamos nessa marca porque se tornou uma política pública de acesso água de qualidade. A ASA continuará nessa busca incansável junto às famílias do Semiárido brasileiro”, assegura ela.

Na ocasião, também foram assinados três convênios para construção de 1.714 quintais produtivos, sendo 1261 cisternas de enxurrada e 453 barragens. As entidades que administrarão serão Instituto Antônio Conselheiro (IAC), Associação Comunitária Francisco Apoliano e o IRDSS nos municípios de Boa Viagem, banabuiú, Choró, Ibaretama, Quixadá, Senasor Pompeu, Ipaporanga, Nova Russas, Novo oriente, Poranga e Pedra Branca.

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