A região Agreste de Pernambuco foi escolhida para acolher e celebrar a criatividade dos agricultores e agricultoras do Semiárido que estão sempre criando alternativas para conviver com as chuvas irregulares. Pesqueira, um dos municípios polo da região, sediará II Encontro Nacional de Agricultoras e Agricultores Experimentadores do Semiárido, de 27 a 29 de abril. A menos de 15 dias para o evento, Pesqueira vem se preparando para receber agricultores/as familiares, técnicos de organizações ligadas à ASA, comunicadores populares, além de representantes do poder público das três esferas.
O Agreste pernambucano está inserido entre a Zona da Mata e o Sertão, e tem uma área de aproximadamente 24.400 km². Esse “pedaço” representa 24,7% da extensão territorial do estado, e conta com mais de um 1,5 milhões de habitantes, correspondendo a 25% da população do Estado.
Subdividido em seis microrregiões, o Agreste é cenário de uma economia diversificada, que se dá a partir do cultivo de lavouras como milho, feijão, mandioca, mas, sobretudo, a pecuária leiteira e de corte. Essa última atividade deu o título ao território de principal bacia leiteira do estado. Em relação aos índices pluviométricos da região, no Agreste, a média anual fica em torno de 800 a 1000 milímetros, mas não é diferente de outras regiões do Semiárido, já que tem chuvas irregulares e está sujeito a secas periódicas.
A cidade de Pesqueira, palco do evento, está situada a 215 quilômetros de Recife, sendo uma das principais cidades do Agreste. O município originou-se de uma fazenda, localizada ao pé da Serra do Ororubá. No topo da serra já existia a importante Vila de Cimbres, onde durante algum tempo funcionou a Comarca do Sertão. Hoje, com quase 100 anos, Pesqueira fica na microrregião do Vale do Ipojuca, tem uma área de 1.000 km², e tem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,636. Esse indicador, que varia de 0 (pior) a 1 (melhor), está abaixo da média da região Nordeste, que é de 0,720.
A população de quase 63 mil habitantes está em uma vegetação composta pela caatinga, e se beneficiam das bacias hidrográficas dos rios Ipanema e Ipojuca. A economia de Pesqueira é movimentada pela pecuária leiteira (cerca de 60 mil litros/dia), pelo turismo, pela produção artesanal e industrial de renda renascença, além de pequenas fábricas de doces e licores caseiros.
A beleza e as particularidades do artesanato local, especialmente a renda renascença, é orgulho para os pesqueirenses e destaque em todo país e até no exterior. Atualmente, essa atividade é a principal fonte de renda de milhares de famílias que integram a cooperativa de rendeiras da cidade. A feirinha local escoa boa parte da produção. Em relação à agricultura, podemos apontar o plantio do feijão, milho, mamona, mandioca, tomate, fava e goiaba.
Também não podemos nos esquecer da riqueza cultural do lugar. Pesqueira tem santuários católicos e indígenas, além de reservas naturais com matas, trilhas e cachoeiras, onde podem ser feitos diversos passeios. Outro atrativo é a Serra do Orubá, ocupada por 24 aldeias de índios Xukurus com lagos, açudes, cachoeiras e uma rampa natural de vôo livre, utilizada em campeonatos anuais de asa delta.
Para realizar o evento, a ASA conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), Ministério o Desenvolvimento Agrário (MDA), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Agência de Cooperação Espanhola, Instituto Ambiental Brasil Sustentável, Fundação Avina e Heifer.
O Agreste pernambucano está inserido entre a Zona da Mata e o Sertão, e tem uma área de aproximadamente 24.400 km². Esse “pedaço” representa 24,7% da extensão territorial do estado, e conta com mais de um 1,5 milhões de habitantes, correspondendo a 25% da população do Estado.
Subdividido em seis microrregiões, o Agreste é cenário de uma economia diversificada, que se dá a partir do cultivo de lavouras como milho, feijão, mandioca, mas, sobretudo, a pecuária leiteira e de corte. Essa última atividade deu o título ao território de principal bacia leiteira do estado. Em relação aos índices pluviométricos da região, no Agreste, a média anual fica em torno de 800 a 1000 milímetros, mas não é diferente de outras regiões do Semiárido, já que tem chuvas irregulares e está sujeito a secas periódicas.
A cidade de Pesqueira, palco do evento, está situada a 215 quilômetros de Recife, sendo uma das principais cidades do Agreste. O município originou-se de uma fazenda, localizada ao pé da Serra do Ororubá. No topo da serra já existia a importante Vila de Cimbres, onde durante algum tempo funcionou a Comarca do Sertão. Hoje, com quase 100 anos, Pesqueira fica na microrregião do Vale do Ipojuca, tem uma área de 1.000 km², e tem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,636. Esse indicador, que varia de 0 (pior) a 1 (melhor), está abaixo da média da região Nordeste, que é de 0,720.
A população de quase 63 mil habitantes está em uma vegetação composta pela caatinga, e se beneficiam das bacias hidrográficas dos rios Ipanema e Ipojuca. A economia de Pesqueira é movimentada pela pecuária leiteira (cerca de 60 mil litros/dia), pelo turismo, pela produção artesanal e industrial de renda renascença, além de pequenas fábricas de doces e licores caseiros.
A beleza e as particularidades do artesanato local, especialmente a renda renascença, é orgulho para os pesqueirenses e destaque em todo país e até no exterior. Atualmente, essa atividade é a principal fonte de renda de milhares de famílias que integram a cooperativa de rendeiras da cidade. A feirinha local escoa boa parte da produção. Em relação à agricultura, podemos apontar o plantio do feijão, milho, mamona, mandioca, tomate, fava e goiaba.
Também não podemos nos esquecer da riqueza cultural do lugar. Pesqueira tem santuários católicos e indígenas, além de reservas naturais com matas, trilhas e cachoeiras, onde podem ser feitos diversos passeios. Outro atrativo é a Serra do Orubá, ocupada por 24 aldeias de índios Xukurus com lagos, açudes, cachoeiras e uma rampa natural de vôo livre, utilizada em campeonatos anuais de asa delta.
Para realizar o evento, a ASA conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), Ministério o Desenvolvimento Agrário (MDA), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Agência de Cooperação Espanhola, Instituto Ambiental Brasil Sustentável, Fundação Avina e Heifer.
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