quinta-feira, 14 de maio de 2015

Encontro discute Cisterna nas Escolas e formação dos professores e professoras


Por Eduardo Amorim e Sara Brito - Núcleo de Comunicação do Centro Sabiá


Crianças da Escola José Faustino, em Caruaru - PE
Nesta sexta-feira, em Triunfo, tem início um encontro que vai reunir cerca de 30 representantes das cinco instituições (NEPS, CEEDAP, Agroflor, Caatinga e Sabiá) que desenvolvem o projeto Cisterna nas Escolas em Pernambuco, para que de forma coletiva e por meio da troca dos saberes, se possa criar os módulos  para a formação dos\as educadores\as em educação contextualizada no Semiárido.


Através deste projeto serão construídas 5.000 cisternas escolares de 52 mil litros nos nove estados da região Nordeste, com a finalidade de armazenar água da chuva que será utilizada para consumo humano e preparação de alimentos. O Cisterna nas Escolas é financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), realizado em parceria com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e deve permitir o abastecimento de água própria para consumo em mais de 50% das escolas públicas sem ligação à rede de abastecimento da área rural da região. Em Pernambuco, cada uma das cinco instituições parceiras ficará responsável por 83 escolas, totalizando 415.


Em um contexto de seca tão forte, o Cisterna nas Escolas traz a oportunidade para balançarmos a educação do campo no Estado. A atividade terá como foco a elaboração da formação dos\as professores\as em educação contextualizada no Semiárido, no âmbito do projeto Cisterna nas Escolas.


Coordenadora técnico pedagógica do Centro Sabiá, Maria Cristina Aureliano, explica que nesse projeto, além da construção das cisternas e da participação das comunidades, tem também um importante processo de formação dos professores e professoras das escolas rurais para estarem trabalhando a questão educação contextualizada no Semiárido, ou seja trazerem a situação da caatinga, da água e levar essa temática do campo social e ambiental para dentro das escolas.



"A ideia é construir uma proposta de conteúdo e metodólógica", explica a coordenadora pedagógica do Centro Sabiá, na expectativa de afinar um entendimento coletivo, que vá durar todo o período de realização do Cisterna nas Escolas e ultrapasse os limites das organizações, para incidir nas escolas, mas também nas gestões públicas e na vida das pessoas que serão beneficiadas pela implantação dos equipamentos.



Foto: Alex Carvalho

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