quarta-feira, 6 de março de 2013

STR, MST e Cáritas Diocesana de Pesqueira realizam evento em prol do Dia Internacional da Mulher

Por Adriana Leal - Comunicadora da Diocese de Pesqueira

Dia 05 de março foi realizada uma reunião entre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, Cáritas Diocesana de Pesqueira e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pesqueira para articular atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher. Estiveram presentes na reunião Risaldo Gomes e Adriana Leal, da Cáritas Diocesana de Pesqueira; Jodair Leão e Elisângela do Nascimento, do MST e Maryleide Maciel, do STR. 

As três instituições envolvidas na reunião pretendem elaborar conjuntamente uma ação em prol do Dia Internacional da Mulher no município de Pesqueira. A programação terá início na parte da manhã do dia 08 de março, com uma caminhada que culminará num ato público na Praça do Rosa, onde serão distribuídos folderes de serviços públicos relativos à mulher, realizados exames simples de saúde, salão de beleza,e serão tratados assuntos como a convivência com o semiárido e o papel da mulher. No mesmo dia haverá uma Roda de Conversa com mulheres relevantes à temática da mulher no Seminário São José, às 19h. 

As mulheres que irão participar do movimento já estão animadas com a programação. “Nós, mulheres do MST, precisamos de palestras falando como devemos nos prevenir com as doenças que estão nos fazendo tanto mal. Como por exemplo, o câncer de útero e da mama e com essas palestras da sexta-feira vai ser bom para nós mulheres ficarmos mais entendidas sobre esses assuntos e esperarmos também que depois desta mobilização as pessoas nos olhem com mais segurança e que abra mais caminhos para nos ocupar o lugar que pertence na sociedade e também vai fazer muito bem nos sentimos um pouco mais bonitas nem que seja só por um dia e nos sentimos completamente maravilhosas. Nesse dia tão especial que é o nosso dia”, disse Elisângela do Nascimento, do MST. 

Dia Internacional da Mulher - O dia internacional da mulher teve origem em 08 de março de 1857, quando operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 08 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas - ONU.

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