quinta-feira, 28 de maio de 2015

Oficina avalia as atividades e implementações do P1+2 em Pernambuco

Por Sara Brito – Comunicadora Popular da ASA/Centro Sabiá

Encontro avaliou qualidade das ações
e implementações do projeto
O conjunto de organizações que compõem a ASA Pernambuco esteve reunido durante os dias 25 e 27 de maio, em Triunfo, para discutir os desafios e as possibilidades do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) na potencialização do Semiárido como maior produtor de alimentos saudáveis do Brasil. Na Oficina sobre Convivência com o Semiárido para a Equipe Técnica: Avaliação das Atividades e Qualidade das Implementações estiveram presentes cerca de 60 técnicos e técnicas de campo, além de comunicadoras e representantes da AP1MC. Encontros para avaliação das implementações estão sendo realizados em todos os estados que executam o P1+2 no Semiárido brasileiro.

Uma linha do tempo da ASA no estado de Pernambuco foi construída coletivamente, com os fatos marcantes da década de 80 até os dias de hoje. Essa caminhada ajudou na reflexão sobre os desafios encontrados e avanços alcançados durante o percurso da rede. 

Para o acompanhamento das informações sobre o P1+2 no Estado, a AP1MC apresentou o software Pentaho, que poderá ser usado pelas próprias organizações para consultar dados sobre as implementações e as famílias beneficiadas. Porcentagens de dados como escolaridade, raça, gênero, organização comunitária, quantidade de membros na família e tempo de moradia na terra poderão ser consultados pela AP1MC e pelas próprias organizações que executam o programa, que poderão ter um panorama concreto das suas ações. “Conseguimos sistematizar nossas próprias informações e práticas, e isso é muito importante para nos avaliarmos enquanto rede. E é importante também para as organizações avaliarem e pensarem suas próprias ações”, afirma Nara Pinilla, assessora técnica do P1+2. 

Técnicos e técnicas aproveitaram para
trocar de conhecimentos, desafios e anseios
A análise do P1+2 foi dividida em quatro eixos: Metodologia das ações; Qualidade das Implementações, Formato de planejamento e monitoramento das atividades; e Produção de Alimentos das Famílias. Sobre todos eles foram apresentados desafios, propostas e encaminhamentos concretos. 

Marcos Lins, técnico da Fetape que também estava participando do encontro, destaca a importância do evento no nivelamento das informações e na troca de conhecimentos entre as regiões presentes. “Um momento como hoje, um evento para a equipe técnica consegue trazer uma visão mais qualificada, avaliando o que foi executado e propondo medidas ou estratégias para ir além. Acredito que isso faz com que a equipe técnica possa se unificar numa missão que tenha a cisterna não como fim, mas como meio de conseguir uma região mais forte, mais digna e mais justa para as famílias do Semiárido”, reflete ele. 

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