Por Fabiana Francelino - Comunicadora da Diocese de Pesqueira
Dentro da programação da feira foi realizado o I Fórum Paraense de Tecnologias Sociais, um evento que teve a finalidade de discutir indicações de tecnologias que contribuem com as transformações sociais, a partir da experiência de universidades, instituições governamentais, setor produtivo e sociedade civil organizada.
A experiência no aproveitamento da água das chuvas no Semiárido abriu a programação do fórum. A coordenadora executiva da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) pelo estado de Pernambuco - rede de organizações da sociedade civil, que reúne mais de 1.000 entidades, entre elas sindicatos de trabalhadores rurais, associações e cooperativas de agricultores familiares, igrejas, ONGs, entre outras - Neilda Pereira, explicou a dinâmica de funcionamento da ASA, as estratégias de convivência com o Semiárido, as tecnologias utilizadas e os resultados obtidos a partir da captação e o aproveitamento das chuvas.
“Uma região em que a vegetação predominante é a caatinga, numa área de quase um milhão de quilômetros que comporta 1.133 municípios. O que totaliza quase 23 milhões de pessoas, que representa 11% da população brasileira, e desse total 38% da população vive na zona rural. Esses dados reforçam a necessidade de pensar em estratégias de convivência com a região semiárida”, complementa Neilda.
Para finalizar, Neilda apresentou os Programas de Formação e Mobilização Social desenvolvidos pela ASA: Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Na ocasião, ela apresentou os resultados positivos, o manejo do agroeecossistemas, além das práticas sustentáveis utilizadas nas comunidades rurais.
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