Por Juliana Lima - Assessoria de Comunicação da Casa da Mulher do Nordeste

O lançamento aconteceu na última quarta-feira (13) em Triunfo, durante o Seminário O Olhar das Mulheres na Caatinga e tem como objetivo recuperar áreas degradadas da vegetação nativa no Sertão do Pajeú e Central, ampliando os processos de fixação de carbono e os impactos do aquecimento global em onze municípios: Afogados da Ingazeira, Brejinho, Carnaíba, Flores, Iguaracy, Ingazeira, São José do Egito, Tabira, Triunfo, Santa Cruz da Baixa Verde e Mirandiba, sendo atingidas diretamente 210 mulheres agricultoras das comunidades beneficiadas.


Participaram do evento cerca de 80 trabalhadoras rurais, representações das instituições parceiras na realização do projeto como Diaconia, Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú, Cecor, Sabiá, Projeto Dom Hélder Câmara e UAST/UFRPE/NEPPAS, além da Gestora do Projeto pela Petrobras Ambiental, Ana Cristina Rabelo Balogh, que destacou a preocupação da empresa com o meio ambiente. ''Ninguém atualmente investe mais no país em questões ambientais do que a Petrobras'', disse.
Confira a distribuição das comunidades de abrangência do projeto:
Afogados da Ingazeira: Curral Velho, Monte Alegre, Queimadas;
Brejinho: Tamboril;
Carnaíba: Leitão, Santo Antônio II;
Flores: Araras, Pereiros, Saco do Romão;
Iguaracy: Caruá;
Ingazeira: Bom Sucesso, Manoel Pereira;
Mirandiba: Araçá, Croatá, Feijão, Lagoa Nova, Posse;
São José do Egito: Açude da Porta, Cachoeirinha Curralinho, Ipueira, Lagoa D’Outra Banda, Ladeira Dantas, Retiro, São Miguel, São Pedro, Gameleira, Queimada de Zé Vicente;
Tabira: Pajeú Mirim, Poço Redondo;
Triunfo: Santo Antônio de Coroas;
Santa Cruz da Baixa Verde: São José de Pilotos.
Confira a avaliação das instituições parceiras acerca do projeto:
Diaconia – O projeto é importante porque irá fortalecer os grupos de mulheres dentro das comunidades para que elas consigam conservar a caatinga plantando novas árvores. (Fátima Sabino – Técnica Agropecuária).
Projeto Dom Hélder Câmara – Nossa expectativa é muito positiva quanto ao projeto, porque acreditamos que essas mulheres organizadas e fortalecidas terão uma ação transformadora do ponto de vista da conservação e uso dos recursos naturais do bioma caatinga, além de influenciar suas famílias e comunidades, fortalecendo outras ações agroecológicas. (Adelmo Santos – Coordenador Territorial).
Cecor – Esse projeto vem reafirmar o papel das mulheres no processo de preservação ambiental da caatinga e difusão da agricultura agroecológica na região. É fundamental que cada dia mais tragamos mais mulheres para esse processo de convivência sustentável com o Semiárido. (Kely Souza – Coordenadora Técnica Pedagógica).
UAST/UFRPE – A universidade tem o objetivo de alcançar a parte social da região onde está inserida e essa parceria com o Projeto Mulheres na Caatinga só vem fortalecer cada vez mais o nosso trabalho. (Kátia Souza – Diretora Acadêmica).
Sabiá – Essa é uma parceria extremamente importante porque aproxima os nossos objetivos de luta pelos direitos das mulheres, autonomia e preservação do nosso bioma, único no mundo. (Jacinta Gomes – Coordenadora Local do Sertão)
Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú – Reafirmamos nossa parceria com a CMN neste projeto que irá contribuir com a questão da revitalização da mata nativa, ações que fazem diferencial na região e as mulheres são protagonistas nesse processo, uma vez que são elas que estão presentes nessa vivência e tem total condições de contribuir. (Ana Cristina Nobre – Técnica Educadora).
Nenhum comentário:
Postar um comentário