Por Adriana Leal - Comunicadora da Diocese de Pesqueira
A cerimônia de entrega foi relativa ao trecho de Floresta a Serra Talhada. “Uma obra como essa [Adutora do Pajeú] não podia estar prevista [para terminar] daqui a dez anos. Só temos dificuldade com a seca porque o que estamos fazendo hoje deveria ter sido feito há um século”, disse a presidenta em relação à relevância da obra.
Além das autoridades políticas estiveram presentes no evento diversas instituições representando os movimentos sociais, e dentre esses, a Articulação no Semiárido Pernambuco – ASA/PE, Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco – FETAPE, Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco – CUT e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. “Estamos com muitos trabalhadores rurais que precisam aliviar o débito junto aos bancos, pois perderam tudo com a seca”, disse Doriel Barros, presidente da FETAPE, que ao final da sua fala convidou membros dos movimentos sociais (ASA, CUT, MST) para entregar à Presidenta Dilma o documento das Diretrizes de Convivência com o Semiárido.
“A visita da Presidenta em Serra Talhada foi uma oportunidade para mostrar o que temos vivenciado na região, momento em que estamos atravessando a pior seca dos últimos 50 anos. Na ocasião colocamos para a presidenta a nossa preocupação com a distribuição de cisternas de polietileno e reforçamos a importância de fortalecer as ações de convivência com o semiárido brasileiro.”, afirmou Neilda Pereira, coordenadora executiva da Articulação no Semiárido – ASA/PE.
De acordo com o Ministério da Integração Nacional, a Barragem Ingazeira vai levar água para consumo, irrigação, turismo e piscicultura para as famílias dos municípios de Ingazeira, São José do Egito, Tabira e Tuparetama, beneficiando mais de 36 mil moradores da região. As obras têm investimento previsto de R$ 42 milhões e se iniciarão a partir da assinatura da ordem de serviço.
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